quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

GORDURA ZERO TRANS


Os perigos da alimentação em excesso segundo nutricionistas
Especialistas mostram que a gordura zero trans também é prejudicial à saúde

Andando pelos corredores dos supermercados, encontramos com muita freqüência produtos alimentícios cujas etiquetas colocam a declaração “zero gordura trans”, a dúvida surge se realmente esses produtos têm ou não a tal gordura zero trans?
De acordo com a Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação) apenas 30% dos biscoitos, por exemplo, são considerados zero trans. Do mais inocente pãozinho até um delicioso hambúrguer todos podem estar à mercê de um perigoso vilão das refeições crocantes: a gordura zero trans. A regulamentação federal americana permite que as etiquetas dos alimentos digam se há zero grama de gordura trans com menos da metade de um grama por porção, mas muitos pacotes contêm mais do que é autorizado. “O problema é que freqüentemente as pessoas comem muito mais do que uma porção, e é nessa falta de controle que mora o perigo, é muito importante ler com atenção a tabela nutricional, assim podemos saber ao certo a quantidade certa para comer” diz a nutricionista Alana Souza.
Para descobrir se no alimento existe esse tipo de gordura, é recomendável que os consumidores verifiquem se na lista dos ingredientes está incluído óleos parcialmente hidrogenados, que é a fonte preliminar da gordura trans, é formada com a adição de hidrogênio aos óleos vegetais líquidos dos produtos para endurecê-los. Essa gordura é encontrada naturalmente em produtos derivados de leite e de carne, No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) recomenda que o consumo diário de gordura zero trans deve ser menor do que 1% das calorias ingeridas. Isto significa que uma pessoa que necessita de 2000 kcal/dia deve consumir menos de 20 kcal representadas por esse tipo de gordura trans, que correspondem a aproximadamente 2,2 gramas.
Testes científicos feitos em ratos de laboratórios mostram que a gordura zero trans é prejudicial à saúde, isso ainda é um dilema para a população, cientistas provam que a gordura zero trans aumenta o LDL (colesterol ruim) e diminui o HLD (colesterol bom) no sangue, e essa combinação pode acusar um acumulo de placas de gordura na parede dos vasos sanguíneos causando um AVC (acidente vascular cerebral) e ataques cardíacos que são as doenças que mais matam no Brasil. A engenheira de alimentos Joyce Kazue Alves Wada em sua pesquisa realizada no laboratório de Óleos e Gorduras da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA), encontrou uma forma de extrair gordura alimentícia zero trans utilizando os óleos de palma e de soja, este totalmente hidrogenado. A composição é uma alternativa economicamente viável para a indústria, sobretudo na produção de biscoitos e caldos de tempero, sem elevar drasticamente o conteúdo de ácidos saturados de alimentos industrializados.
“Checando a tabela nutricional nas embalagens você pode consumir a gordura em pequena quantidade que não é prejudicial à saúde, mas se ainda resta dúvidas sobre o consumo, que tal trocar um pacote de biscoitos recheados por uma maçã rica em fibras” conclui Magda Novaes, nutricionista.

Por Hugo Ebling





Fontes:
http://www.saudeemmovimento.com.br/
http://www.ambienteemfoco.com.br

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